Policiais civis prenderam hoje dois vendedores suspeitos de simularem uma blitz para extorquir um comerciante no Brás, bairro da zona leste de São Paulo. De acordo com o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), os suspeitos se identificaram como investigadores e queriam R$ 10 mil para liberar os produtos. Um deles portava um distintivo.

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O material foi trazido até a porta do Deic, numa tentativa de deixar a ação mais convincente. A equipe especializada em falsificações percebeu o golpe e deteve os acusados. Os verdadeiros agentes estavam alertas quanto à ação de falsos policiais porque os golpistas se aproveitam do trabalho dos investigadores na apreensão de mercadorias para enganar os comerciantes. Nesse caso, a vítima vendia camisetas.

O material estava no porta-malas de um táxi. Os vendedores autônomos Reinaldo Pereira da Rocha, de 36 anos, e Emerson dos Santos, de 35, fizeram a abordagem, segundo a polícia. A dupla teria ameaçado o taxista, contratado para transportar as camisetas, com prisão e apreensão da mercadoria. Para evitar problemas, eles exigiram o pagamento de R$ 10 mil.

 

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O taxista explicou que a mercadoria era de outra pessoa. Eles mandaram avisar ao comerciante sobre o destino dos produtos: o Deic. A vítima procurou policiais da Delegacia Antipirataria que realizam trabalhos na área e a equipe acompanhou o deslocamento da dupla. A prisão aconteceu diante do departamento. Segundo o delegado Antônio Lambert, titular da delegacia, Rocha apresentava passagem por roubo. Os dois devem responder por extorsão.