Oito pessoas foram detidas na manhã de hoje acusadas de traficar armas e drogas sob o comando de um detento do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Durante confronto com a polícia, uma pessoa morreu.

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Segundo o Ministério Público (MP) do Estado, foram detidos Ana Aparecida Pires da Silva, esposa do preso José Cláudio Arantes, suspeito de ser o líder da quadrilha, a filha Viviane Kelin Leite Arantes, a nora Ana Cristiana Almeida Fernandes, o genro Antenor Mota de Morais Neto, Marisete Fernandes Teixeira, Ricardo de Souza, Kelly Maciel Ribeiro e Solange Silva Santos, considerada a madrinha do PCC no Estado.

Além das prisões, agentes do MP e da Polícia Militar (PM) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em quatro residências, entre elas na casa de uma advogada suspeita de atuar junto com os integrantes da facção.

Foram apreendidos quase uma tonelada de drogas, que deveriam ser entregues para locais no Rio de Janeiro e em São Paulo, armas e dinheiro nacional e estrangeiro, veículos e mais de dez celulares. Pelo menos 15 contas bancárias usadas para movimentação financeira do grupo foram bloqueadas.

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Um outro suspeito, conhecido como Playboy, que estava foragido, morreu durante confronto com a polícia. O MP não soube informar em qual cidade ocorreu o confronto. A operação foi realizada em Campo Grande, Dourado e Eldorado, após três meses de investigações, às quais foram feitas a partir de escutas telefônicas.