A Justiça condenou a 20 anos os presos Márcio Henrique Evaristo, o Nenê Coqueirão, e Marcos Antonio da Silva, o Corintiano, ambos de 42 anos. Apontados como integrantes do Primero Comando da Capital (PCC), eles foram acusados de planejar, de dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP), o sequestro de parentes de autoridades do sistema prisional para usá-los como moeda de troca e negociar a própria libertação. Coqueirão já havia fugido desse modo de Araraquara em 2001.
A sentença foi aplicada pelo juiz Fábio Mendes Ferreira, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Epitácio. Outros seis réus acusados pelos mesmos crimes aguardam julgamento. Entre eles estão Rosângela Rafael da Silva, mulher de Nenê Coqueirão, e Cátia Delsuella Plácido dos Santos, mulher de Corintiano. O processo desse grupo foi desmembrado.
O advogado dos presos, Marco Antonio Arantes de Paiva, disse que recorreu da sentença no Tribunal de Justiça. Ele afirmou que, no outro processo desmembrado, as investigações continuam em andamento, até mesmo as de tortura e violência policial que, segundo ele, foram vítimas as mulheres dos dois presidiários.