Brasília – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, defendeu nesta quinta-feira (4) que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida em favor da fidelidade partidária e que os parlamentares que trocaram de partido percam o mandato.

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?Se o Supremo decidir, como espero que decida, que a fidelidade partidária já está em vigor desde 1988, vai ser muito difícil ter jeito para salvar aqueles que se mostraram infiéis ao eleitor?, afirmou após participar do lançamento do dossiê Políticos Cassados por Corrupção Eleitoral, produzido pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

Para Britto, ao trocar de partido o candidato é infiel à legenda e também ao eleitor. ?A democracia pressupõe que o eleitor seja respeitado quando externa seu voto na urnas e a infidelidade partidária quebra com esse princípio?, comentou.

Ontem (3), após mais de cinco horas de discussão, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a sessão que julga os mandados de segurança sobre a fidelidade partidária. Os ministros não chegaram a debater o mérito da questão, analisando apenas as questões preliminares apresentadas ao processo. A sessão foi reaberta na tarde de hoje (4).

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