Presidente da Infraero diz que país precisa de um plano único para o setor aéreo

Rio de Janeiro – O presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, considera "essencial" a implementação de um plano aeroviário como forma de resolver a crise aérea.

"O país não tem um plano aeroviário. A Infraero tem seus planos, a Aeronáutica tem seu plano e a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] também. Mas é preciso unificar esses planos, isso é fácil de se fazer. Acredito que trabalhando pesado em um ano teríamos um plano aeroviário completo", disse, acrescentanto que o plano incluiria mudanças na estrutura dos aeroportos e no tráfego aéreo.

O brigadeiro reiterou o "efeito cascata" gerado pelo fechamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na noite de sexta-feira (29), devido a um forte nevoeiro.

"Este fim-de-semana aconteceu um fenômeno meteorológico incrível. O nevoeiro atingiu o aeroporto de Viracopos [em Campinas], que praticamente não fecha. Com isso, os vôos foram transferidos, antes de o aeroporto ser fechado, prendendo os aviões. Aí os três aeroportos de São Paulo (Congonhas, Guarulhos e Viracopos) foram fechados, fazendo com que a malha do país inteiro fosse para o espaço".

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