Presidente da Infraero descarta fechar Congonhas

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, chegou ao Palácio do Planalto, chamado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para uma conversa sobre a crise no setor aéreo. Em rápida conversa com jornalistas, o brigadeiro disse que, no momento, não é possível fechar o Aeroporto de Congonhas, onde, na terça-feira, um Airbus da TAM com 186 pessoas a bordo explodiu contra um prédio. "Só se alguém me disser onde vamos colocar 20 milhões de passageiros", disse Pereira, referindo-se ao número estimado de usuários do Aeroporto de Congonhas por ano.

A uma pergunta sobre pressões que estaria sofrendo para deixar o cargo, o brigadeiro respondeu que, neste momento, só está cuidando das investigações a respeito do acidente com o Airbus. Sobre um possível nome para sucedê-lo na presidência da Infraero Pereira disse apenas: "Não tenho a menor idéia." O brigadeiro voltou a dizer que não foram problemas na pista que causaram o acidente em Congonhas e que as filmagens no local mostram isso. Segundo assessores do Palácio do Planalto, participam da reunião com a ministra-chefe da Casa Civil também representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

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