Dentro de um mês, boa parte dos brasileiros terá de adiantar seus relógios em uma hora. Isso porque, no próximo dia 15 de outubro começa o horário de verão, que vai alterar a rotina dos moradores de dez estados do país, além do Distrito Federal.
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Amada por muitos e odiada por tantos outros, a mudança no horário é uma alternativa adotada pelo Ministério de Minas e Energia para economizar. Muito mais do que fazer você ter uma hora de sono a menos no seu dia, o adiantar dos relógios serve para reduzir o consumo de energia elétrica em boa parte do território nacional nos horários de pico, o que evita o uso das usinas térmicas, por exemplo. No ano passado a economia gerada foi de R$ 162 milhões.
A definição da data de início e término do horário de verão é definida desde a primeira vez em que a medida começou a vigorar no país, em 1985. Todos os anos, essa alteração é começa a valer no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro fim de semana de fevereiro. Isso significa que a hora só será normalizada no dia 18 de fevereiro do ano que vem.
Fim definitivo
Se você faz parte do time de quem não gosta do horário de verão, saiba que não é o único. Inclusive, não são poucas as propostas que querem acabar de vez com a mudanças nos relógios. No início do ano, um projeto de lei do deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) propunha o término da medida, já que a economia de energia seria mínima e não compensaria os danos colaterais relacionados à saúde e ao humor da população.
O próprio Ministério de Minas e Energia também avalia essa possibilidade. Isso porque, para a pasta, o perfil do consumo de energia do brasileiro vez reduzindo a efetividade do horário de verão. Antes, o pico de demanda era apenas durante o início da noite quando as pessoas chegavam em casa do trabalho. Porém, a realidade mudou e muita gente trabalha de casa, o que mudou a curva de consumo e fez com que o pico ficasse no período da tarde.