A Prefeitura de São Paulo vai pedir à iniciativa privada para instalar 519 pontos de Wi-Fi grátis em equipamentos públicos do município e em pontos turísticos até 2019. Todos os pontos seriam mantidos por empresas, que terão liberdade para pedir que os usuários assistam a algum tipo de propaganda antes de acessar a internet gratuita. Para isso, o governo municipal vai publicar no Diário Oficial, na próxima semana, um Procedimento Preliminar de Manifestação de Interesse (PPMI) em busca de parcerias.
Há hoje 120 pontos do programa WiFi Livre SP, inaugurado em 2015, na gestão Haddad, que custam, cada, cerca de R$ 8 mil por mês. “O modelo atual não consegue se manter a médio e longo prazo. O poder municipal não vai investir nisso”, diz o secretário municipal de Inovação e Tecnologia (Smit) Daniel Annenberg.
A ideia da Prefeitura é desativar todos esses pontos na medida em que empresas possam assumí-los. Além de praças, a Prefeitura promete também ter pontos em parques, centros esportivos, bibliotecas, CEUs e pontos turísticos.
“Quando você vai a Madrid, na Praça do Sol, você consegue ter acesso ao wi-fi de uma empresa depois de acessar um videozinho ou alguma propaganda. É o que acontece em outros lugares do mundo e queremos que aconteça aqui”, disse o secretário.
A PPMI tem prazo de 30 dias para o recebimento de contribuições e duração prevista de 50 dias, devendo encerrar-se no final de agosto. Após isso, será preparado um edital de licitação, a ser publicado em setembro. A previsão é que até o final do ano sejam definidas as empresas que operarão as novas localidades com o serviço de Wi-Fi.