Prefeitura paga R$ 5,8 mi em precatórios

Itapeva

  – A Justiça determinou ontem o seqüestro todo o dinheiro disponível no caixa e nas contas correntes da Prefeitura de Itapeva, a 285 quilômetros de São Paulo, para o pagamento de um precatório no valor de R$ 5,8 milhões. A ordem foi dada pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Sérgio Augusto Nigro Conceição. Até o final da tarde, tinham sido arrecadados cerca de R$ 2 milhões.

O arresto das verbas, até mesmo repasses dos governos estadual e federal, prosseguirá até totalizar o valor do precatório. Sem dinheiro para as despesas, o prefeito Wilmar Mattos (PTB) suspendeu os serviços de coleta de lixo, manutenção de vias públicas, praças e jardins e as obras que estavam em andamento.

A frota municipal foi paralisada. O pagamento dos 1.800 funcionários públicos municipais, que seria feito hoje, também foi suspenso. A prefeitura fechou as portas da maior parte da secretarias. Apenas a de Educação e algumas repartições de atendimento ao público continuam funcionando. O transporte de alunos será feito enquanto houver combustível.

Mattos deixou a cidade. Segundo informaram ontem seus assessores, ele foi pedir ajuda à diretoria da Associação Paulista de Municípios (APM) para tentar sustar o bloqueio. O precatório refere-se à desapropriação de um terreno de 19 alqueires pertencente à família de Amílcar Bernardini, no início da década de 70.

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