A Prefeitura de São Paulo informou na tarde de hoje que chegou a um acordo com as empresas prestadoras de serviços de varrição da cidade. De acordo com nota divulgada pela Prefeitura, os repasses mensais de, em média, R$ 27,5 milhões para o serviço serão mantidos, conforme estava previsto no orçamento deste ano. O contingenciamento anunciado em agosto previa que esse valor seria fixado em R$ 24,5 milhões mensais.

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Ontem, a categoria anunciou uma paralisação por tempo indeterminado como forma de protesto contra as 578 demissões que ocorreram desde 14 de agosto, e conta o corte de 20% na verba de varrição de ruas e 10% do orçamento para a coleta de lixo, anunciados no mesmo mês pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).

A Prefeitura ainda afirmou que serão mantidos os planos de trabalho e os orçamentos das concessionárias Loga e Ecourbis, que realizam o serviço de coleta de lixo na cidade de São Paulo.

Ontem, houve uma reunião de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Limpeza Urbana do Município de São Paulo (Siemaco-SP) e representantes da Prefeitura e das empresas. A desembargadora-instrutora Anélia Li Chum e o procurador regional do Tribunal Regional do Trabalho da 2ªregião Sidnei Alves Teixeira pediram às partes que tentassem um entendimento e voltem à uma nova reconciliação na segunda-feira.

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