A Prefeitura de São Paulo pretende mais do que dobrar o número de locais da cidade que oferecem pontos de conexão Wi-Fi livres para os cidadãos dentro de seis meses. Hoje concentrado nas praças da capital, o Wi-Fi também deverá estar em parques, prédios públicos e pontos turísticos.

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A mudança se dará por meio de um cadastramento de empresas interessadas em explorar o serviço e, em troca, explorar comercialmente o serviço, com a venda de publicidade para os usuários. O edital com as regras do cadastramento será publicado na edição deste sábado, 24, no Diário Oficial da Cidade.

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Atualmente, são 120 pontos de conexão. Além de manter esses locais, as empresas cadastradas terão de oferecer o serviço, obrigatoriamente, em outros 180 locais e, se tiver interesse, em outros 319 pontos opcionais.

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Esse cadastro é aberto: qualquer empresa que se interessar poderá se inscrever e começar a oferecer o serviço, de modo que os pontos de conexão poderão ter mais de um serviço — aí, caberá ao usuário escolher em qual sinal de Wi-Fi ele quer se conectar.

Segundo o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Daniel Annenberg, o serviço atual, que é mantido pela Prefeitura, tem um custo anual de R$ 12 milhões. “É cerca de R$ 8 mil por ponto, valor que achamos caro”, afirma. Com as mudanças, o serviço será inteiramente financiado pelas empresas credenciadas.

O cadastro ficará aberto por seis meses. Quando os atuais 120 pontos estiverem cobertos, o sinal oferecido pela cidade desde 2014 será desativado. “R$ 12 milhões é o custo de quatro postos de saúde”, afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB).

Desde que começou, o sinal da Prefeitura já recebeu 400 milhões de acessos, segundo a Prefeitura. Covas destacou a ampliação de pontos na periferia da cidade e o fato de que o acesso à internet é uma maneira de inclusão social.