Uma força-tarefa da Prefeitura de São Paulo apreendeu 244 litros de bebidas alcoólicas neste domingo, 26, no Parque Ibirapuera, na zona sul da capital paulista, durante um “rolezinho” no local. A gestão João Doria (PSDB) informou que a ação é para evitar venda ilegal de bebida alcoólica a menores de idade em parques. No sábado, 25, a apreensão foi ainda maior no Parque do Carmo, na zona leste: 350 litros do produto.

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Esta foi a terceira ação municipal de combate à comercialização de álcool em parques desde o início da gestão. Participaram da operação agentes da Guarda-Civil Metropolitana (GCM). Doria disse nesta segunda-feira, 27, que a força-tarefa será intensificada e ampliada também para outros parques, além de mercados, supermercados, bares e pontos de dose.

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“São centenas de garrafas toda semana. Mais de 1 mil garrafas de bebidas foram apreendidas na entrada dos parques”, afirmou o prefeito.

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A ação tem parceria da inteligência da Polícia Civil, que monitora as redes sociais de organizadores de “rolezinhos” e detectou uma migração dos adolescentes para outros parques. “Como já estamos atento, vamos fazer a fiscalização também nos demais parques”, disse o tucano.

Doria não quis informar quais serão os outros parques. “Não é prudente falar porque senão eles vão escapar e buscar outros. Temos uma ação cooperada com a Polícia Militar e a Polícia Civil. E o trabalho de monitoramento que a Polícia Civil vem realizando tem sido muito útil, muito importante para orientar e balizar as ações da Guarda-Civil Metropolitana. Estamos atentos”, destacou.

Desestatização

Também nesta segunda, o prefeito disse que enviará à Câmara Municipal até abril somente um projeto de desestatização com todos os 55 espaços, diferentemente do que reivindicaram vereadores da base aliada e da oposição. Conforme informou a reportagem no início deste mês, os parlamentares exigem que sejam elaborados textos específicos para cada equipamento a ser vendido ou concedido.

O prefeito chegou a ser avisado que não terá o apoio da Casa para a aprovação de seu plano municipal de desestatização caso apresente um único projeto de lei com essa finalidade.

“A priori, vamos apresentar como um todo. Vamos debater com o Legislativo qual é a melhor alternativa. Mas vamos apresentar o conjunto até para que eles tenham noção do total que pretendemos privatizar. É melhor ter a visão plena, 360°, do que uma visão parcial”, afirmou. “É mais justa e mais sincera quando apresentada como um todo. E aí vamos iniciar um bom debate com a Câmara Municipal. Mas estou bastante otimista.”

A gestão tucana pretende privatizar até o fim do ano os complexos de Interlagos, na zona sul, e do Anhembi, na zona norte de São Paulo. O projeto de desestatização dos espaços é considerado “prioridade” e deve ser enviado para a Câmara de Vereadores em abril, segundo informou o prefeito no fim de semana.

De acordo com Doria, o acesso aos dois locais será livre e gratuito para a população, com exceção dos dias de realização de eventos.