O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 25, ainda não ser possível estipular um prazo para conclusão das obras do viaduto interditado na Marginal do Tietê, na zona norte da capital. A ponte da alça de acesso da pista expressa para a Rodovia Presidente Dutra foi bloqueada na quarta-feira, 23, após a Prefeitura detectar problema na viga da estrutura.
Segundo Covas, a empresa contratada para a recuperação, a G2O Engenharia, iniciou a obra na tarde anterior, mas a Prefeitura ainda não saberia o valor. “Ela tem o trabalho de construção da estrutura que vai permitir içar parte da ponte para poder verificar o tamanho do dano e qual vai ser a obra necessária para fazer a recomposição da viga”, disse o prefeito após vistoriar o viaduto. “Só daí é que nós vamos poder ter um cronograma, um prazo a ser divulgado, e uma estimativa de custo.”
Antes, outra empresa havia sido contratada para elaborar oito laudos sobre a situação de viadutos na capital. Foi ela quem identificou os riscos de queda na alça da Marginal. Segundo Covas, nos arquivos da Prefeitura constaria que a estrutura pertence ao governo federal, mas que a gestão municipal optou por priorizar o reparo para só depois debater a responsabilidade.
“Qualquer discussão com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e com o CCR (concessionária responsável pela Rodovia Presidente Dutra), neste momento, é inócua”, afirmou o prefeito. “Depois vamos verificar se é ou não o caso de o governo federal ressarcir os custos que a Prefeitura está tendo. O emergencial, aqui, é devolver (o viaduto) o mais rápido à população”
Nesta sexta-feira, exceto pela alça de acesso, não havia outros bloqueios na pista expressa da Marginal. Entre 7 horas e 16h30, o trânsito na capital ficou abaixo da média, segundo monitoramento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).