O prefeito João Doria (PSDB) se comprometeu no domingo, 5, a terminar as obras do Hospital Dia da Vila Carrão, zona leste, iniciadas na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), mas paralisadas um ano atrás. Localizado na Rua Conselheiro Carrão, o prédio abrigou uma unidade privada, que desocupou o imóvel há cerca de dez anos. Hoje, ele está abandonado, com janelas quebradas e paredes pichadas.

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Parte da obra será custeada por emendas parlamentares da deputada federal Keiko Ota (PSB) e de seu marido, o vereador Ota, do mesmo partido. Segundo a deputada, Doria poderá utilizar mais de R$ 10 milhões em emendas aprovadas por ela na Câmara dos Deputados. O valor total da reforma ainda será calculado.

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A gestão passada alega que o atraso na reforma do hospital ocorreu em função de problemas estruturais no prédio. E porque as emendas aprovadas eram para uma construção nova, quando o correto era aprovação para uma reforma.

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Apesar de ter prometido a conclusão do hospital, o tucano não citou prazos. “Vou retomar as obras e terminar o Hospital do Carrão. Isso é compromisso do prefeito”, disse no domingo, 5, durante mais uma ação do Mutirão Mario Covas de calçadas.

‘Guerra do spray’. No mesmo evento, Doria voltou a classificar pichadores que atuam na cidade como “bandidos” e buscou apoio popular para comprovar sua declaração. Como um apresentador de TV, perguntou a cerca de 200 pessoas que o acompanhavam no domingo, 5: “Pichador é bandido ou não é?”. Em coro, as pessoas responderam: “É”. A afirmação foi dada pela primeira vez por ele no sábado, em entrevista à Rádio CBN. Antes, afirmou que gostaria de deixar claro que “grafiteiros são artistas” e esses sim terão espaço na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.