Ao anunciar as novas medidas para lidar com a população de rua no frio, o prefeito Fernando Haddad (PT) até pediu desculpas pelas expressões usadas ao explicar as ações de sua gestão. “Eu me desculpo com as pessoas que eventualmente tenham levado a mal o que eu falei.”

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Ao comentar ações da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que apreendia colchões e papelões de moradores de rua – para, segundo o comandante do órgão, Gilson Menezes, evitar a “privatização do espaço público” -, o prefeito afirmou que a medida era para impedir a “favelização” de praças e pontos de convívio.

“O que eu disse é que, quando assumimos, havia 17 praças da cidade que tinham comunidades de barracas, onde a dificuldade de abordagem tanto da Guarda quanto da assistência e dos agentes comunitários de saúde se dava pela presença do tráfico”, disse o prefeito.

Haddad afirmou que, em locais onde há presença de traficantes de drogas, os agentes sociais não conseguem interagir com o público-alvo e a presença de estruturas físicas nas praças e outros pontos facilitava a ação dos traficantes – e era isso que, segundo ele, se queria evitar. “As praças foram desocupadas sem confrontos”, afirmou.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.