PPPs serão votadas mesmo com divergências, diz Aldo

Fortaleza (AE) – O ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, disse ontem em Fortaleza que o projeto das Parcerias Público-Privadas (PPPs) será aprovado mesmo com a opinião divergente do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Rebelo esteve ontem e hoje na capital cearense reforçando a campanha do candidato de seu partido, o PC do B, deputado federal Inácio Arruda, à Prefeitura.

De acordo com ele, o projeto das PPPs conta com o apoio do governador do Ceará, o também tucano Lúcio Alcântara que, segundo o ministro, já teria se manifestado publicamente favorável ao projeto. “Nesse aspecto, é bom ficar claro que a opinião do senador Tasso Jereissati é uma opinão isolada não só em relação aos governadores como também no próprio PSDB”, disse o ministro.

Rebelo fez elogios a Tasso, mas afirmou que as críticas do tucano são feitas somente por ele estar do lado oposto. “Eu compreendo o senador Tasso Jereissati, é um patriota, é um homem de bem, mas ele está fazendo o papel dele de oposição. Portanto, sendo oposição ao governdo do presidente Lula, ele vai ser contra qualquer coisa que o governo proponha”, disse Rebelo.

“Eu respeito, mas apesar dessa opinião, nós vamos aprovar o projeto das Parcerias Público-Privadas porque contamos com a imensa maioria dos partidos, inclusive do PSDB, e contamos com o apoio de todos os governadores”, completou.

Substituição

O ministro Aldo Rebelo apareceu, ontem, no programa eleitoral pela TV do candidato Inácio Arruda, no lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Quem deveria estar aqui era o presidente Lula. Mas ele foi impedido pelos adversários de Inácio”, começou assim Rebelo seu depoimento. Ele também lembrou que o comunista é “o candidato de Lula”.

O PT tem candidatura própria na capital cearense, a deputada estadual Luizianne Lins, lançada pelo diretório municipal à revelia da cúpula partidária. Nesta quarta-feira, o PT de Fortaleza conseguiu uma liminar do juiz eleitoral da 1.ª Zona Eleitoral, proibindo a exibição de qualquer manifestação do presidente da República ou de qualquer filiado ao PT em favor de Arruda.

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