Foto: Arquivo/O Estado |
Senador Pedro Simon: outros postulantes. continua após a publicidade |
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) considera a volta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, à política e ao partido uma importante conquista da legenda, mas é contrário à indicação dele como candidato de consenso da sigla à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ?Ele soma-se a nomes como os de Germano Rigotto (governador do Rio Grande do Sul), Jarbas Vasconcelos (governador de Pernambuco), Roberto Requião (governador do Paraná), Anthony Garotinho (secretário de Governo e Coordenação do Estado do Rio) e Itamar Franco (ex-embaixador do Brasil na Itália)?, enumerou ontem num intervalo das férias que passa no litoral gaúcho. ?Eu defendo a prévia e a candidatura de Rigotto?, reiterou.
Na semana passada, Jobim comunicou a Lula a decisão de deixar o cargo em março para se filiar a uma agremiação até abril, dentro dos prazos que lhe permitam disputar a eleição de outubro. O presidente do STF teria a intenção de concorrer à Presidência por indicação da maioria dos peemedebistas, sem a necessidade de enfrentar uma disputa interna.
O senador do PMDB do Rio Grande do Sul lembrou que o PMDB gaúcho lançou o governador antes de Jobim anunciar a volta à política e, por isso, manterá o apoio ao primeiro, que deve se licenciar na segunda quinzena de janeiro para percorrer o País expondo as idéias aos peemedebistas, algo que outro concorrente, Garotinho, faz. ?Não sou anti-Jobim, mas pró-Rigotto?, ressalvou Simon, prometendo todo apoio ao presidente do Supremo Tribunal, caso ele vença a prévia.