A procura por atendimento médico na capital fluminense transcorreu normalmente nos hospitais e postos de saúde ao longo do sábado (5). A Agência Brasil esteve em postos localizados em zonas de alta incidência da doença e em quatro hospitais da rede pública. A informação também foi confirmada pelas secretarias estadual e municipal de Saúde.

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Pacientes como Antonio Carlos Raposo, atendido no posto Milton Fontes, em Engenho de Dentro, zona norte, elogiou o local. Está bastante vazio, fui bem tratado e só estou esperando o resultado do exame, contou. O local recebe 300 doentes por dia. Neste sábado, cerca de 80 procuraram a unidade, segundo os médicos plantonistas.

A unidade de Engenho de Dentroteve o horárioampliado para atendimento pela primeira vez. Até o último final de semana, fechava s 11h, hoje encerrou s 17h. Neste sábado, dos 145 postos da prefeitura, 95 ficaram abertos, 40 a mais que o normal. No domingo (6), serão 28 – 23 a mais.

Nos Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte, e no Hospital Geral de Bonsucesso, ligado ao governo federal, a procura por atendimento também estava tranqüila. Já no Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha, alguns pacientes reclamaram da lotação.

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Está muito cheio, tem gente sentada nas cadeiras tomando soro porque não tem vaga, contou a aposentada Ereni Pereira, que acompanha a neta. Mas apesar das reclamações, comerciantes e moradores afirmaram que o movimento estava menor do que ao longo da semana. A direção do hospital não recebeu a reportagem.

No Hospital de Campanha da Aeronáutica, o único das três unidades das Forças Armadasque recebe diretamentepacientes com dengue, o atendimento foi normal. Na Barra da Tijuca, onde está localizado, foram recebidos 200 doentes, enquanto a capacidade é de 400, número alcançado durante a semana.

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