Políticos com histórico de defesa da liberdade de imprensa, ou que têm se dedicado ao tema, ficaram divididos quanto ao que deverá ser feito em relação ao assunto, agora que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a legislação que regulamentava o funcionamento dos meios de comunicação.

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Para o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), professor de direito constitucional, não é necessário criar nenhuma legislação nova, visto que a Constituição garante tanto o direito à informação quanto o sigilo da fonte e a punição por eventuais abusos. “Na minha opinião, basta aplicar a Constituição”, disse Temer. “Não é preciso mais nada.”

O senador Marco Maciel (DEM-PE) afirmou que o País precisa, sim, votar uma nova lei. “A Lei de Imprensa é incompatível com a Constituição. Contudo, sua simples revogação nos coloca diante da necessidade de nova lei que esteja em harmonia com o Estado de Direito e atenta às novas tecnologias.” O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) concordou com Temer. “Tudo pode ser resolvido pela Constituição, que garante o direito à liberdade de informação, e pelo Código Penal, para abusos”, afirmou.

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que antes de se tornar político fez sua dissertação de mestrado sobre o tema, defendeu a votação de nova legislação. “Entendo que uma nova lei deveria regulamentar a Constituição, criando regras claras para o direito de resposta e a forma de se fazer as reparações.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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