O policial militar Adelino Correia, de 37 anos, lotado no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro, foi preso hoje sob a acusação de atuar no aliciamento de mulheres e menores para a prostituição. Uma mulher identificada como Sandra, que seria companheira do policial, também foi presa na Barra da Tijuca, na zona oeste, como cúmplice. O policial foi detido quando chegava para trabalhar.

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No armário dele no Palácio Guanabara, foi encontrado um álbum com fotografias de mulheres exploradas pela rede de prostituição que funciona na Barra. O mandado de prisão foi cumprido por policiais do Grupo de Apoio à Promotorias de Justiça (GAP) a pedido dos promotores Márcio Mothé e Delma Acioly, autores da denúncia de exploração sexual infantil e cárcere privado.

Na investigação, foram feitas escutas telefônicas com autorização da juíza Ivone Caetano, da 1º Vara da Infância e Juventude. Numa das gravações, policiais militares pedem a Sandra "umas criancinhas" para uma festa de agentes da corporação. Em outra gravação, Sandra negocia o envio de menores a um campeonato de golfe no Itanhangá Golfe Club, em São Conrado.

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