Policiais rodoviários federais de quatro Estados e do Distrito Federal estão em greve desde a zero hora desta sexta-feira (30). Os integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo, em Goiás, no Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal tomaram a decisão mesmo com posição contrária da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf). Ontem à noite, a comissão de greve da federação decidiu esperar a audiência desta sexta com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, antes de definir se deflagra ou não greve nacional.
Os trabalhadores reivindicam que o governo cumpra acordo firmado com a categoria, de fazer valer uma nova tabela de remuneração a partir de julho e exigir formação superior dos policiais. Uma medida provisória determinou que os novos salários só valeriam em novembro e não trouxe a exigência de nível superior. No domingo, os policiais rodoviários fizeram uma paralisação nacional de 24 horas. No dia 27, policiais do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Piauí entregaram cargos de chefia como protesto.
Uma reunião com o representante do Ministério do Planejamento estava prevista para o início da tarde de hoje. Após o encontro, a comissão de greve se reunirá para definir os rumos do movimento. "Queremos que o governo volte atrás na MP, que não contemplou os acordos feitos com a categoria", afirma o presidente da Fenaprf, Gilson Dias da Silva. "Caso sejam novamente negadas (as reivindicações), vamos fazer greve.
