Polícia suspeita que filha tenha matado a mãe em SP

A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) suspeita que a filha tenha matado a mãe no mistério que envolve a morte de duas mulheres cujos corpos foram encontrados ontem no apartamento onde elas moravam, no Jardim Aclimação, bairro nobre da cidade. A suspeita é de que Maria Miname, de 59 anos, tenha matado a mãe, Chiyoko Miname, de 83 anos, antes de cometer suicídio.

A Polícia Militar (PM) foi chamada por moradores que sentiram um forte cheiro exalado do apartamento 31. Quando entraram, os PMs encontraram as duas mulheres em um quarto. Em uma cama, estava Chiyoko, com mãos e pés atados e a cabeça coberta por um saco de lixo. Em outra cama Maria também tinha a cabeça coberta por saco de lixo, mas apenas os pés estavam amarrados. Segundo peritos, as duas estavam mortas há pelo menos três dias.

Hoje, a delegada Luciana Almeida Carmo, que investiga o caso, ouviu o aposentado Juraci Antunes, de 73 anos. Uma carta supostamente escrita por Maria e R$ 5 mil em dinheiro e jóias foram deixados para ele. Ao que tudo indica o dinheiro era para Antunes fazer o enterro das duas. “Ele as conhecia superficialmente e foi ele quem enterrou o marido de Chiyoko há alguns anos”, contou Luciana.

Por isso, segundo ela, a suspeita é de que Maria tenha matado a mãe e depois se suicidado. Na carta, Maria dizia que as duas estavam doentes e não aguentavam mais viver. “Ela também deixou números de contas bancárias e número da escritura do apartamento onde moravam, para que os bens sejam doados a uma instituição de caridade”, completou a delegada. Segundo Luciana, exames grafotécnicos vão indicar se a letra é realmente da filha. “Por enquanto, esta possibilidade é apenas uma suspeita, mas as investigações não terminaram”, disse Luciana, que está à espera de resultados de exames periciais e vai ouvir outras testemunhas para concluir o caso.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo