A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua as investigações para localizar os suspeitos que estavam com o grupo que invadiu no sábado um hotel de luxo em São Conrado, bairro da zona sul da capital fluminense, mantendo 35 pessoas reféns. A corporação também quer informações se o Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, apontado como chefe do tráfico na Rocinha e procurado pela Justiça, estava entre os bandidos.

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A ocorrência, que levou pânico aos moradores do bairro de classe média alta, começou quando um grupo de criminosos da Rocinha, com cerca de 60 pessoas, voltava de um baile funk na Favela do Vidigal, comunidade próxima, e foi interceptado por agentes militares em patrulhamento em São Conrado, informou a Polícia Militar (PM).

Nove pessoas foram presas e um menor apreendido até o momento. Uma mulher morreu no conflito e quatro PMs ficaram feridos. Os detidos foram autuados por cárcere privado, associação para o tráfico e porte ilegal de armas e de explosivos. Os presos não prestaram nenhum depoimento na delegacia e só vão falar em juízo.

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