A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Marta Rocha, estava na manhã de hoje na sede da Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, onde acompanhava as investigações sobre o assassinato da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros na noite de quinta-feira na porta de sua casa, em Niterói (RJ).

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Cerca de 20 homens da DH trabalharam durante toda a madrugada e manhã de hoje em diligências em Niterói e no município vizinho de São Gonçalo, onde a juíza, notória pelas condenações de milicianos, atuava. Até o momento, 18 depoimentos de parentes e vizinhos da vítima foram tomados pelos investigadores. O presidente da Associação do Magistrados do Brasil, Nelson Calandra, também está na sede da divisão. Ao chegar, ele afirmou que o número de juízes ameaçados de morte pode ser maior do que os 69 casos divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porque muitos magistrados não reportam os casos aos tribunais.

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