A polícia identificou um suspeito de participar do assassinato da soldado Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, que desapareceu na comunidade de Paraisópolis, na zona sul, nesta quinta-feira, 2. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O corpo da policial militar foi encontrado dentro de um carro na noite de segunda-feira, 6, na rua Cristalino Rolim de Freitas, no bairro Campo Grande, também na zona sul e já próximo à região de Interlagos.
De acordo com informações da Rede Globo, a polícia já identificou o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança estacionando a moto da policial. Digitais encontradas na moto são investigadas.
Na noite desta segunda, dois homens foram detidos em Paraisópolis. Um foi liberado após prestar depoimento e outro vai ficar preso por 15 dias em caráter provisório. O que seguirá preso é Everaldo da Silva Felix, conhecido como Sem Fronteiras. Ele teria tentado resistir e esconder celulares no momento da prisão.
A policial atuava na 2ª Companhia do 3º Batalhão Metropolitano, responsável pelo patrulhamento em parte do Jabaquara, na zona sul. O corpo de Juliane começou a ser velado às 7 horas no Velório Municipal da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O enterro está marcado para 14 horas no cemitério Vila Carminha, também em São Bernardo do Campo.
As polícias Militar e Civil montaram operações na região de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, após relatos de que a policial militar teria sido atacada por homens e sumido. Juliane foi vista pela última vez na Rua Melchior Giola, na Vila Andrade.
Na última sexta-feira, 3, policiais encontraram um corpo em Paraisópolis, que poderia ser da policial, mas, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o corpo era de um homem.
De acordo com o boletim registrado no 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi), uma secretária de 41 anos compareceu ao DP informando que a policial participava de um churrasco em sua casa, quando, por volta da meia-noite, foi para a casa de vizinhos. Às 6 horas da manhã, uma vizinha chegou desesperada e informou que a PM teria sido baleada por indivíduos desconhecidos.
Os disparos teriam envolvido uma briga iniciada em um bar após ela se identificar como policial militar e reclamar do sumiço de um aparelho celular da mesa em que estava.
Após uma denúncia pelo canal 190, foi localizada a moto da PM em Pinheiros, na zona oeste da capital.