Policiais militares prenderam na noite de sábado (16), no Rio Comprido (RJ), região central da capital fluminense, um homem de 36 anos acusado de matar a facadas Christiane de Souza Andrade, de 46 anos, na frente da filha dela, de sete. O crime aconteceu na quinta-feira, no Estácio, e provocou comoção nas redes sociais por causa da divulgação de um vídeo em que a menina, desesperada, pede socorro e menciona o nome do agressor. As imagens foram gravadas por um cinegrafista amador na porta do Hospital Souza Aguiar, no centro, onde Christiane morreu.

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Testemunhas ouvidas por investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) disseram que o preso, Rojelson Santos Baptista, foi namorado de Christiane por três anos e não se conformava com o fim do relacionamento. O caso começou a ser investigado como tentativa de assalto, mas agora a polícia está convencida de que o homicídio foi premeditado. A Justiça decretou a prisão temporária de Rojelson por 30 dias. Christiane foi atacada com duas facadas no pescoço quando saía do supermercado com a filha. Em 2012, segundo a polícia, Rojelson foi indiciado por tentativa de homicídio de uma ex-companheira.

Responsável pela prisão do criminoso, o policial militar Edilton Bezerra, capitão lotado no 4º Batalhão (São Cristóvão), disse que equipes receberam várias denúncias sobre o paradeiro de Rojelson e estavam em busca do suspeito, que foi reconhecido por pessoas que passavam na Rua Joaquim Palhares, no início da noite de sábado. Rojelson foi espancado por pedestres e, quando a polícia chegou, foi levado para o Souza Aguiar. Depois de tratado, o suspeito foi conduzido à delegacia.

“Fizemos diligências na região do Estácio, a partir de informações que recebemos pelo Disque Denúncia. Ele percebeu a movimentação e se deslocou em direção à Praça da Bandeira. Pessoas na rua o reconheceram e passaram a agredi-lo. Quando chegamos, vi que ele se chama Rojelson e me lembrei do vídeo da menina dizendo que conhecia o assassino e falando este nome. Me chamou atenção porque Rojelson não é um nome comum”, contou o capitão. O policial disse que as investigações levaram a uma testemunha do crime que reconheceu o assassino.

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