Polícia pernambucana faz paralisação de 24 horas

Insatisfeitos com a política salarial do governo estadual, os policiais civis de Pernambuco fizeram hoje uma greve de advertência de 24 horas. Foi mantido apenas o atendimento a flagrantes. Até o final da manhã, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Claudio Marinho, informou que o Instituto Médico Legal (IML) acumulava 32 corpos à espera de necropsia.

Além de não aceitar a proposta do governo de aumentar a jornada de trabalho de 30 para 40 horas semanais a partir de junho, a categoria quer a correção do que considera distorção salarial. Hoje, de acordo com o Sinpol, um policial civil que inicia a carreira ganha R$ 1,7 mil e o que a encerra – com 30 anos de trabalho – recebe R$ 2,4 mil. Segundo Marinho, o aumento proposto para começar a vigorar em junho é de R$ 2,4 mil para o iniciante e R$ 3 mil para o veterano. “A diferença entre quem entra e quem passou a vida na função é muito pequena e equivale basicamente a gratificações, não há um aumento real durante a carreira”, reclamou Marinho.

Em nota oficial, a Secretaria de Administração do Estado informou que o reajuste a ser implantado em junho pode chegar a 41,87% em relação aos atuais salários da categoria e que nos quatro anos da atual gestão, o acumulado chega a ser superior a 92%.

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