O assassinato do primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, ocorrido no último dia 22, teve motivação passional e não está ligado ao desaparecimento e morte de Eliza Samudio, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais.

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Na noite de ontem, dois homens se apresentaram à polícia e ajudaram a esclarecer o crime, segundo a corporação. Ambos foram liberados após prestar depoimento.

Sales foi o único dos oito réus que prestou depoimentos na fase do inquérito que investigou o sequestro e suposto assassinato de Eliza, ex-amante do goleiro Bruno.

Ele chegou a declarar à polícia que Bruno esteve na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, onde Eliza teria sido morta, mas depois voltou atrás e afirmou que fora ameaçado e torturado para falar.

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Hoje, a polícia informou que Sales foi assassinado porque assediou uma mulher da região norte de Belo Horizonte. O namorado da mulher teria sido o mandante ou autor do assassinato.

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A polícia disse que não daria mais detalhes sobre o caso porque ainda não prendeu o responsável pelo crime.

Sales foi morto quando saía de casa, por volta das 7h. Um ou dois homens em uma moto o seguiram e dispararam ao menos cinco tiros contra ele.

Por ser peça-chave, seu assassinato despertou suspeitas da polícia sobre uma possível queima de arquivo, algo já descartado pelos investigadores.

Sérgio foi secretário de Bruno no Rio, quando ele jogava pelo Flamengo. Ele perdeu o cargo para Luiz Henrique Romão, o Macarrão, com quem tinha rixa.

Macarrão também é réu no processo e, segundo a defesa de Bruno, foi ele quem teria planejado a morte de Eliza, à revelia de Bruno. Teria feito isso por ciúmes. A defesa de Macarrão nega.