Polícia investiga quem deu ordem para fechar comércio

A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e a Polícia Federal investigam se a determinação para fechar o comércio ontem (30) no Rio e na Baixada Fluminense partiu de traficantes. 

Doze cartazes com ameaças, supostamente de criminosos, foram apreendidos pela polícia. Das dezenove pessoas presas ao ordenar o fim do expediente, algumas disseram ter agido depois de receberem ligações anônimas, contou a chefe de investigação da DRE, Marina Magessi.          Para ela, se a ação tivesse sido a mando do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ele não a negaria, pois é ?um grande marqueteiro?. ?Ele não tem motivo para fazer isso.?

Na segunda-feira, no entanto, comerciantes disseram que as ameaças haviam sido feitas em nome de Beira-Mar. Alguns dos presos afirmaram em depoimento que, na segunda-feira pela manhã foram obrigados por traficantes a espalhar cartazes com ordens para encerrar o expediente nas lojas.

Ameaças – Com o auxílio da Telemar, os policiais estão fazendo um rastreamento na central telefônica do Instituto de Previdência do Rio de Janeiro (Iperj), de onde, na segunda-feira  alguém teria enviado por fax ao jornal ?Extra? um panfleto com supostas ameaças do Comando Vermelho a comerciantes.

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