A Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, investiga se o antigo golpe da corrente, também conhecido como pirâmide, chegou à internet. As investigações indicam que essa modalidade de crime de estelionato foi disfarçada de "marketing de rede". As suspeitas recaem sobre uma empresa que vende um espaço onde os associados podem vender produtos e serviços. Ao todo, 10 pessoas registram ocorrência até agora.

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Em um dos casos investigados, a vítima pagou R$ 4.090 para expor sua loja de computadores e equipamentos eletrônicos e depois descobriu que milhares de pessoas já denunciavam a empresa no site de relacionamentos Orkut. Em outro caso, uma dona de casa conseguiu dinheiro emprestado para se associar. Participou de várias reuniões em hotéis de luxo, mas não conseguiu o retorno do investimento feito. Ela alega ter sofrido uma espécie de "lavagem cerebral" e diz que foi enganada.

A Polícia Civil apura as denúncias. Em nota, a empresa nega patrocinar uma pirâmide de dinheiro. A gravação de uma apresentação do sistema, feita por um comerciante, no entanto, mostra que a base é a mesma de uma corrente para ganhar dinheiro fácil. A proposta é que a pessoa ganhe R$ 350 a cada nova indicação. Dessa forma, com quatro pessoas indicadas, recuperaria o investimento. O que antes era chamado de pirâmide, segundo a polícia, agora é classificado como "networking marketing". As informações são do Jornal Hoje, da Rede Globo.

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