A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o incêndio que resultou na morte de oito presos na cadeia pública do município de Rio Piracicaba (MG) na noite de terça (1º). O policial militar que fazia a guarda externa da cadeia e sete presos já foram ouvidos pela polícia.

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As primeiras apurações mostram que o fogo, que se concentrou na cela 1 da cadeia pública, começou pouco depois das 20h. De acordo com nota divulgada pelo governo de Minas Gerais, um policial teria advertido os presos para que apagassem uma pequena chama próxima a uma das camas. Quando o fogo se tornou mais intenso, teria pedido reforço policial e acionado o carcereiro, que não estava na cadeia no momento em que o incêndio começou.

Segundo a Subsecretaria de Comunicação Social do governo de Minas, o carcereiro levou quatro minutos para chegar ao local e conseguiu abrir três das quatro celas da cadeia. No entanto, o fogo se alastrou rapidamente e não foi possível abrir a porta da cela 1. Nos fundos da cadeia, foi aberto um buraco na parede para tentar socorrer os presos, mas eles já estavam mortos no banheiro da cela.

Segundo a nota, o laudo que aponta as causas do incêndio deverá ser concluído nos próximos dias. As primeiras avaliações do Instituto de Medicina Legal (IML) apontam que as mortes foram por asfixia.

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A cadeia de Rio Piracicaba tem capacidade para abrigar 18 detentos. Segundo a polícia, no momento no acidente, havia 22 presos. No final da noite, sete deles foram transferidos para o município de João Monlevade (MG) e os outros sete para o albergue de Rio Piracicaba.

De acordo com a nota, a cadeia de Rio Piracicaba é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais e integra o planejamento de reformas elaborado pela Polícia Civil para este ano. No entanto, segundo a Polícia Civil, a cadeia não enfrenta superlotação.

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