Uma operação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) prendeu 13 acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC), aprendeu armas, drogas e R$ 150 mil, além de estourar um laboratório para o refino de cocaína e crack na Favela Monte Azul, perto do Terminal João Dias, zona sul de São Paulo. Entre os presos está Alexandre Campos dos Santos, o “Jiló”, foragido da Justiça e acusado de ser um dos líderes da facção criminosa.
Os homens da Rota haviam recebido informações sobre uma reunião do PCC na quadra de esportes da favela. “Sabíamos que uns 20 bandidos estariam no encontro, no qual pretendiam discutir a organização do tráfico”, afirmou o major Francisco Andrade Junior, subcomandante da Rota.
Três pelotões com 60 homens do batalhão foram enviados para cercar a quadra enquanto outros dois, com 40 agentes permaneceram fora da favela controlando o perímetro da Monte Azul. “Quando nossos homens chegaram, os bandidos atiraram. Não revidamos, pois a quadra de esportes é ao lado de uma creche”, afirmou o major. Apesar dos tiros, ninguém ficou ferido.
Dez acusados foram presos na quadra, enquanto os demais participantes da reunião fugiram correndo pelos telhados das casas. Como a favela estava cercada, os policiais da Rota passaram a revistar os locais suspeitos com base em denúncias recebidas pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Assim, outros três acusados foram localizados na área.