O Ministério da Educação (MEC) informou na noite desta terça-feira, 31, que vai encaminhar para investigação da Polícia Federal (PF) casos de suposta mudança indevida de senhas e violação de dados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo a pasta, em relação a dois casos que ganharam repercussão na imprensa, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP (identificação de computadores) de onde partiram as mudanças de senha. Essas informações serão encaminhadas à PF.

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Estudantes que tentam uma vaga em universidades públicas pelo Sisu relataram nas redes sociais que suas senhas foram roubadas e as opções por cursos, alteradas. Em nota, o MEC e o Inep informaram que não registraram indício de acesso indevido a informações de alunos cadastrados no sistema.

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Segundo a pasta, “há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato.”

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O MEC diz ainda que casos individuais que forem identificados e informados à pasta como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Em dois casos citados pela imprensa, segundo a nota, “o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal”.

Segundo o MEC, “todas as ações realizadas no sistema são registradas em ‘log’, de forma a possibilitar uma auditoria completa.” A pasta diz, ainda, que, para o Enem 2017, equipes estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, “de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos”.