Dario Morelli Filho, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é dos primeiros a serem ouvidos sobre o envolvimento com a chamada "máfia dos caça-níqueis", desmantelada ontem na Operação Xeque-Mate da Polícia Federal. Os depoimentos começaram exatamente às 8h no Departamento de Polícia Federal, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde foram presas 56 pessoas. Mais 21 acusados foram detidos em outros cinco Estados.
Eles estão sendo escoltados por agentes do Departamento Penitenciário Nacional. As acusações são tráfico de prestígio, tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, contrabando, roubo e desmanche de veículos e exploração de jogos proibidos.
Além de Moralli Filho, estão na fila para serem ouvidos, Fábio de Melo dias, José Lopes Silva Jr., Edson Ivase, Durval Quijada Aro Jr., Iraceno Teodoro Alves Neto, Rubens Bastista Filho, Carlos Antonio Mantovani, José Miguel Celestino, João Ramos dos Santos, Alfredo Loureiro Cursino, Antonio Celso Monteiro Catan, Aparecido Saravia da Rocha, João José Mucciolo, Antonio aparecido Ferreira, Renato Costacurta Prata, Marcio César de Almeida Dutra, Márcio Socorro Pollet, Hélio Ferreira Jr. e Adriano Henrique Jurado.
