Rio – Os R$ 2,1 milhões apreendidos pela Operação Caravelas roubados na Superintendência da Polícia Federal no Rio, no fim de semana, não estavam guardados no local informado pela PF na segunda-feira – sala-cofre com porta dupla, com grades, voltada para o saguão interno do prédio. Na verdade, o dinheiro fora deixado numa sala nos fundos do prédio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), vizinha ao Terminal Rodoviário da Praça Mauá.

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O superintendente da PF em exercício, Roberto Prel, autor da versão inicial, disse que os jornalistas é que não entenderam a informação divulgada por ele. Pela posição da sala em que estava o dinheiro, os criminosos não precisaram passar pela entrada principal da superintendência nem cruzar um corredor de 40 metros, como foi divulgado. Eles podem ter subido por uma escada lateral e entrado na sala para pegar o dinheiro, sem circular pela superintendência.

Os criminosos tiveram de arrombar seis portas, em vez de três, como divulgado inicialmente. Ontem os agentes revistaram salas e armários da superintendência. Investigavam a hipótese de o dinheiro ter sido escondido nas dependências do órgão.

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