Polícia Federal incinera mais de uma tonelada e meia de cocaína

Rio (AE) – O superintendente da Polícia Federal (PF) em Goiás, delegado Manoel Trajano Rodrigues Duailibe, que acompanhou ontem a queima, em Belford Roxo(RJ), de 1.691 quilos de cocaína apreendidos na Operação Caravelas, disse que o furto de R$ 2 milhões da superintendência fluminense não frustra o trabalho da PF. ?Não estou frustrado, mais importante foi a grande apreensão da droga e tirar essa quadrilha de circulação.? O delegado comandou as investigações, iniciadas há dois anos, que resultaram nas prisões e na apreensão da droga. Ele defendeu a punição de culpados pelo furto.

Duailibi disse que a pequena diferença em relação ao peso inicialmente divulgado da cocaína (1,6 tonelada) ocorreu porque a última pesagem, na quinta-feira, foi feita em uma balança de precisão. Cerca de 16 quilos (1% do total) ficaram armazenados na superintendência da PF do Rio para eventual análise, conforme determinação da Justiça.

A incineração da cocaína foi em uma empresa na Baixada Fluminense, onde são incineradas por ano cerca de seis mil toneladas de resíduos químicos. O esquema de segurança para o transporte da droga envolveu 65 policiais federais.

De acordo com o gerente de laboratório da empresa onde a droga foi incinerada, Luiz Henrique de Souza Lúcio, o tempo para queimá-la 100% foi de 3 horas. A cocaína passaria por duas câmaras, uma de mil graus celsius e outra de 1.250 graus. Em seguida, por um sistema de tratamento para o processo de lavagem de gases.

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