Polícia Federal ainda procura 4 acusados de fraude na Petrobras

A Polícia Federal continua procurando quatro dos denunciados na Operação Águas Profundas que tiveram suas prisões decretadas e ainda não foram encontrados. Nesta quarta-feira (11), Ricardo Moritz, que segundo a denúncia operava o esquema de empresas de fachada montado pelo denunciado Ruy Castanheira, foi preso em Santa Catarina.

Ainda faltam ser presos o agente de Polícia Federal Sérgio Fernandes Granja, o lobista José Augusto Barbosa Reis, o ambientalista Claudio Valente Scultori da Silva, e Wilson Ribeiro Diniz, que também trabalhava para Castanheira. O policial federal Granja, segundo informações da própria PF, para não ser preso fica circulando de carro pela cidade. Ele espera que um advogado tente um habeas-corpus antes de se apresentar.

O procurador da República Carlos Aguiar explicou que é necessário aguardar quinze dias para que se tenha um quadro do que foi apreendido nas Buscas e Apreensões e seja possível definir possíveis desdobramentos do caso. É quase certo a abertura de um novo inquérito policial contra o policial Granja e Mauro Zamprogno, pois como admitiu o juiz Flávio Lucas de Oliveira no despacho em que recebeu a denúncia dos acusados, os dois estariam envolvidos no descaminho de mercadoria estrangeiras (a introdução no país de produtos estrangeiros sem o pagamento de imposto, mais conhecido como contrabando).

A Polícia Federal também deverá aprofundar a investigação em torno das ONGs que eram lideradas pelo denunciado Ricardo Secco e que receberam verbas do governo do Estado do Rio, durante a gestão de Rosinha Garotinho. Diretores de algumas destas ONGs participavam de empresas que fizeram doações políticas para a pré-campanha do marido de Rosinha, o ex-governador Anthony Garotinho.

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