A Polícia Civil estourou na sexta-feira, após denúncia anônima, uma rinha de galo, no distrito de Palacete, em São João da Barra, no Rio, prendendo 35 pessoas e apreendendo 40 galos. Segundo a Polícia, 10 acusados assumiram alguma participação na rinha.
Após confirmar a denúncia de que seria realizado um torneio de rinha de galo naquela localidade, os policiais seguiram para o local, no dia e hora marcadas, e surpreenderam um grupo de pessoas participando do evento. Algumas pessoas conseguiram fugir quando perceberam a chegada da Polícia.
No local, os agentes apreenderam acessórios para serem colocados nos animais, como esporões e biqueiras de aço, além de tesouras, medicamentos e esparadrapos. Ademir Batista Moté, de 61 anos, teria assumido a responsabilidade pela rinha de galo, alegando que alugara o local há um mês e ali instalou a rinha, de acordo com informação repassada pela polícia.
Pesquisa no sistema de inteligência da Polícia revelou que o acusado já fora preso anteriormente pelo mesmo crime. Todos foram autuados por crime contra as leis ambientais (abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados).