Durante investigação que durou dois dias, policiais civis de Marília, no interior paulista, acharam 80 bombas caseiras à venda em um bar do bairro Santa Antonieta. Ao perceber a chegada da polícia, o dono do estabelecimento, João dos Santos Diniz Neto, de 33 anos, colocou as bombas em um saco e tentou fugir. Ele e sua mulher, Elenice Henrique Cordeiro Diniz, 34, não revelaram o motivo pelo qual também vendiam explosivos no local e se recusaram a falar do preço.

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“As bombas estavam à venda aparentemente como fogos de artifício de fabricação caseira. Dependendo da forma como são usadas, podem causar lesões graves e até a morte”, explicou Cleber Pinha Alonso, delegado adjunto da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Depois de descartar o envolvimento de criminosos, que poderiam receber os artefatos, o policial disse que as bombas foram preparadas em tubo de papelão.

“Abrimos uma, havia cinco gramas de pólvora prensada com pó de serra”, afirmou. As bombas têm formato cilíndrico e medem 9 centímetros por 2 centímetros de diâmetro. O casal não foi preso, mas será processado por vender explosivos sem autorização. “É crime previsto no artigo 253 do Código Penal. A pena varia de seis meses a dois anos de prisão”, completou o delegado.

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