Um laboratório de falsificação de dinheiro foi descoberto pela Polícia Militar (PM), na noite da última quinta-feira (21), em São Carlos, na região de Ribeirão Preto. Três homens foram presos em flagrante por introdução e circulação de moeda falsa no mercado e formação de quadrilha. Com o trio foram apreendidos R$ 800 em notas falsas. O trio está na Cadeia de São Carlos.
A Polícia Federal (PF), de Araraquara, ouviu os envolvidos e agora procura o receptador das notas falsas, todas de R$ 50, que fazia a distribuição. Segundo o delegado da PF, Jackson Gonçalves, os falsificadores disseram que estariam agindo a um ano na cidade e falsificando de R$ 10 mil a R$ 15 mil por semana. Ele não confirmou a quantia que teria sido remetida ao comércio.
O chefe da quadrilha de falsificadores é José Valdeiro Aires Gama, de 38 anos, que já cumpriu 18 meses de prisão pelo mesmo crime, no Paraná, mas que estava solto, sob liberdade condicional, havia um ano e meio. Além de Gama foram presos Pedro Lopes da Silva, de 25 anos, e Celso Dutra, de 37.
Na casa onde funcionava o laboratório, foram apreendidos computadores, impressoras, papéis especiais, estiletes usados para fixar a fita de segurança e carimbos que imitam a marca d’água contidas nas notas verdadeiras. Os números das séries das notas eram todos iguais. A PM localizou o laboratório a partir da detenção de um homem que estava com dinheiro falso. Algumas notas falsas foram queimadas pela quadrilha, pouco antes da prisão.