A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relatou inquérito sobre a chacina ocorrida no mês de agosto em Osasco, Barueri, Carapicuiba e Itapevi em agosto deste ano, pedindo a prisão preventiva de seis policiais militares e um guarda-civil metropolitano envolvidos na ação. Outro policial, acusado de ameaçar testemunhas, segue preso.
Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o pedido de prisão se baseia nas provas colhidas por meio de dados coletados de telefones e computadores dos suspeitos, resultado de laudos periciais e o relato de testemunhas.
“A principal parte da investigação aconteceu em outubro, quando foram presos cinco PMs e um guarda civil”, diz nota da secretaria, que segue: “Essa operação contou com a participação de 457 policiais, sendo 201 civis do DHPP e do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) e 256 militares da região e da Corregedoria da PM. O caso está em segredo de Justiça”, conclui o texto.
O caso
As chacinas ocorreram entre os dias 8 e 13 de agosto. A primeira morte, envolvendo quatro pessoas, ocorreu na sequência da morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, ocorrida em Osasco. O restante dos assassinatos foi depois da morte do guarda-civil de Barueri Jeferson Rodrigues da Silva. Ambos foram mortos em assaltos.
A investigação não conseguiu estabelecer nenhuma relação entre as 23 pessoas mortas e os dois crimes.