A Polícia Civil mantém as buscas pelos cinco advogados suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que tiveram as prisões preventivas decretadas na última terça-feira, 22, durante a Operação Ethos, mas não foram encontrados. Como tiveram mandados de prisão expedidos e também não se apresentaram, segundo o Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 8), com sede em Presidente Prudente, eles já são considerados foragidos.

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A Polícia Federal foi comunicada para evitar possível evasão dos suspeitos do país pelos aeroportos. Pelo menos dois dos cinco suspeitos tiveram pedidos de habeas corpus para revogar a prisão negados pela Justiça. No total, a Justiça expediu 41 mandados de prisão e de busca e apreensão contra pessoas, na maioria advogados, investigadas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por integrar uma célula que recebia pagamentos por serviços ilícitos prestados ao PCC.

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Estão presos 34 advogados e o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, suspeito de ter recebido R$ 130 mil da facção desestabilizar a segurança pública por meio de denúncias falsas. Também são investigados 14 integrantes do PCC que já cumprem penas.

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Durante este fim de semana, uma força-tarefa com 25 policiais civis vai analisar os documentos, cartas de presos e equipamentos apreendidos durante a operação Ethos. Neste domingo, 27, vence o prazo de cinco dias das prisões temporárias, mas a Polícia Civil já pediu à Justiça a prorrogação por igual período.