Polícia apreende 13 bombas militares em terreno de SP

A Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, apreendeu ontem 13 bombas de uso militar e das Forças Armadas que estavam escondidas num terreno na periferia da cidade. Um adolescente apontou o local e revelou que o artefato tinha sido furtado por ele amigos da chácara de um PM, cujo nome está sendo mantido em sigilo. A apreensão do material está ligada à morte de um adolescente de 14 anos, na sexta-feira.

O garoto foi assassinado com um tiro na testa supostamente por outro PM, Adecildo Batista da Silva, que também teria ferido outros dois. Na terça-feira passada, o garoto teria detonado uma das bombas na casa de Silva e na sexta-feira, o PM vingou o ataque, segundo a acusação. À polícia, Silva disse que tentou se defender de tiros disparados pelos adolescentes em direção à sua casa. Segundo o delegado do 1º DP, Renato Mardegan, nenhum sinal de tiro foi encontrado na casa do PM e nenhuma bala havia sido disparada do revólver calibre 22 encontrado com um dos jovens feridos.

De acordo com Mardegan, o menor morto foi um dos que participaram do furto das bombas na chácara. No local, foram encontradas cinco granadas de estilhaços, quatro bombas de gás lacrimogêneo e outras quatro de luz e som, todas fabricadas pela empresa Condor. Segundo o delegado, há ainda pelo menos três bombas que foram vendidas pelos menores na favela da cidade. As bombas teriam sido retiradas do Batalhão de Choque da cidade de São Paulo, onde o PM morou antes de se mudar para Santa Cruz.

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