Polícia acha carro do PCC com bombas para explodir a Bovespa

Campinas

– A polícia do Estado de São Paulo interrompeu ontem o tráfego na Rodovia Anhangüera, nos dois sentidos, na região de Campinas, onde foi descoberto e isolado um carro repleto de explosivos. O carro cinza, da marca Gol, foi abandonado no acostamento. As autoridades chegaram ao veículo depois de receber uma denúncia anônima, feita ao Departamento de Investigações Contra o Crime Organizado (Deic). O proprietário do veículo foi localizado e disse à polícia que ladrões o haviam rendido em Campinas, na noite passada, e levado seu carro.

O material foi abandonado anteontem à noite, por volta das 23h, e teria como alvos agentes policiais, dois presos – um detido no 43.º Distrito Policial e outro na cadeia de Franco da Rocha – e prédios públicos, entre eles a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O detonador da carga de dinamite foi explodido, o que impediu qualquer chance de explosão acidental. O carro e os materiais foram levados para a Delegacia Anti-Bombas, na capital paulista, para serem analisados. A carga explosiva foi abandonada depois da prisão de Petrolínia, esposa de Geleião, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A mulher foi detida anteontem à tarde em Presidente Bernardes, no interior paulista. Ela era responsável por comandar as ações do PCC, decididas por Geleião e comunicadas a ela por telefone. Com a prisão de Petrolínia, os detentores dos explosivos decidiram abortar a ação e se livrar dos materiais.

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