Três policiais militares (um cabo e dois soldados) de Aramina, no interior de São Paulo, foram afastados do serviço de patrulhamento após serem acusados de agredir um cidadão local no domingo. Uma testemunha gravou o ato com um telefone celular e enviou as imagens para o comando, ontem. Segundo o tenente-coronel João Paulo Macedo, comandante do 15º Batalhão da PM, em Franca, um inquérito policial militar foi aberto para apurar o caso contra o cabo e um dos soldado. O outro soldado estava à paisana (fora de serviço) e responderá inquérito comum, na Polícia Civil, além de ter a sua conduta investigada internamente. Os três farão apenas serviços administrativos até o final do inquérito da PM, que poderá demorar até 40 dias.
Helder Humberto, vítima da suposta agressão, teria sido atacado por alguma desavença anterior. O tenente-coronel Macedo não opinou sobre o caso e disse apenas que a “Polícia Militar não pactua com ilicitudes, mas pela ética e legalidade.” Depois de encerrado o inquérito policial militar, os PMs podem sofrer punições e até serem expulsos da corporação, como pena máxima.
