Salvador – Os nove policiais militares acusados de integrarem grupo de extermínio que atuava no Bairro do Nordeste de Amaralina, próximo à orla marítima da capital baiana foram reconhecidos por 17 moradores na Corregedoria da PM anteontem. Há duas semanas o mesmo grupo tinha sido acusado por outros moradores. A prisão dos suspeitos foi possível graças à criação este ano pelo governo estadual de uma força-tarefa para combater os grupos de extermínio na Bahia. Os policiais militares são integrantes de diversos batalhões, geralmente da orla marítima de Salvador e estão sendo acusados de inúmeros assassinatos de marginais e pequenos comerciantes que se recusavam a pagar "proteção" no Nordeste de Amaralina, considerado um dos bairros mais violentos da cidade. O mais perigoso entre os acusados é soldado Francisco Carlos de Almeida, suspeito de atuar também no subúrbio ferroviário. Lá, teria matado vários traficantes a mando do seu irmão Ronaldo Leite de Almeida, apontado como um dos chefes do tráfico de drogas do subúrbio. Os nove PMs estão sendo processados por assassinatos e formação de quadrilha.
PMs eram integrantes de grupo de extermínio
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