São Paulo

(AE) – Se depender do Partido da Mobilização Nacional (PMN), a candidatura a deputado federal do advogado Anselmo Nunes Maia, preso quinta-feira sob a acusação de participação em crimes do PCC, está mais do que mantida. “Trata-se de uma armação”, diz Marcelo Albano, membro da direção do PMN. “É coisa de eleição, está na cara, é para montar palanque do (governador Geraldo) Alckmin.” O filho do advogado, Paulo César, disse que amanhã apresentará um pedido de habeas-corpus. Antes de ser preso, Maia se dividia entre seus clientes – “irmãozinhos de sofrimento”, como ele chama os membros do PCC – e os preparativos da campanha. Nas visitas aos presídios, aproveitava para vender o seu peixe eleitoral: a defesa da população carcerária do País.
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