Rio (AE) – Os dois policiais suspeitos de participação na maior chacina da história do Rio, que deixou 30 mortos na noite de quinta-feira, pertencem ao Serviço Reservado da Polícia Militar. Fabiano Gonçalves Lopes, de 30 anos, foi reconhecido ontem, na 58.º Departamento Policial (Nova Iguaçu) por uma testemunha do massacre. O PM teve pedida a prisão temporária por 30 dias. O outro suspeito, José Augusto Moreira Felipe, de 32 anos, não foi reconhecido pela testemunha, mas sua prisão administrativa por 72 horas (detenção no quartel) já havia sido pedida, chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins. O reconhecimento dos policiais foi feito no fim da tarde. O delegado Roberto Cardoso explicou que foi exposto à testemunha um grupo de pessoas, entre elas os dois suspeitos. As sessões de reconhecimento vão continuar nos próximos dias, com participação inclusive de um dos dois sobreviventes que está em condições de colaborar nas investigações – a outra vítima está em estado grave na UTI do Hospital da Posse.
