Mais três pessoas foram presas entre a noite de ontem e a madrugada de hoje durante a operação que a Polícia Militar faz na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Com isso, sobe para oito o total de detidos desde a ocupação do local, na madrugada de ontem.

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Apesar das prisões, a polícia não informou quais crimes teriam sido praticados pelos suspeitos. A operação também já levou a apreensão de cinco armas de fogo, 137 munições, 10 kg cocaína, 125 kg de maconha, além de 50 unidades de drogas sintéticas.

Mais de 500 policiais militares participam da operação. Eles fiscalizam veículos e revistam bolsas e mochilas nas estradas da favela. De acordo com a PM, a ação visa combater roubos, furtos e o tráfico de drogas na região, e não tem data para terminar.

Segundo o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, a ordem que resultou na morte de seis policiais militares em São Paulo foi dada por Francisco Antonio Cesário da Silva, 32, o “Piauí”, que chefia a facção criminosa PCC e é da favela de Paraisópolis. Ele foi preso em Santa Catarina em agosto.

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Neste ano, 88 PMs foram mortos em SP, mas o governo não admite ligação entre esses crimes.

Com 43 mil habitantes, Paraisópolis entrou na lista do IBGE como a maior favela da cidade de São Paulo no fim do ano passado. É a oitava maior favela do país.

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