O Comando da Corregedoria Interna da Polícia Militar (PM) vai se reunir amanhã com a juíza da Auditoria de Justiça Militar e o Ministério Público para solicitar a prisão preventiva do sargento Marcelo Leal de Souza Martins e do cabo Marcelo Bigen. Ambos são suspeitos de tentar extorquir a família de Rafael Bussamra, que atropelou e matou o filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, na madrugada de terça-feira. A dupla já se apresentou neste final de semana e está presa.

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A prisão administrativa dos agentes foi determinada pelo comandante geral da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte, na noite de sexta-feira. No mesmo dia, o pai do atropelador, Roberto Bussamra, prestou depoimento na 15ª Delegacia de Polícia e contou que os PMs pediram R$ 10 mil para liberar seu filho. Ele disse ainda que pagou apenas R$ 1 mil e desistiu de entregar o restante do dinheiro quando soube, por um telefonema de sua mulher, que o jovem era filho da atriz e que havia morrido.

Segundo a PM, Bigen e Martins ficarão presos por um prazo de 72 horas a partir da apresentação. Expirado esse prazo, eles vão desempenhar trabalhos internos no batalhão aguardando conclusão do processo administrativo. Ontem, o juiz de plantão do Tribunal de Justiça do Rio, Alberto Fraga, negou o pedido de prisão preventiva porque os agentes não têm antecedentes criminais, nem ofereceram, no período em que estavam livres, ameaças às testemunhas, nem ao andamento do processo.

Novo caso

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A Corregedoria da Polícia Militar deve investigar um possível novo caso de tentativa de extorsão por agentes do 9º BPM (Rocha Miranda, zona norte). Na noite de sexta-feira, um motorista particular teria sido parado por dois agentes em Vaz Lobo (zona norte), que lhe exigiram R$ 200 para liberar o carro, que estava com a documentação vencida. Como o rapaz se recusou a dar o dinheiro, foi agredido com socos e pontapés. Em nota, a PM informou que vai apurar o caso assim que receber detalhes do ocorrido.